sexta-feira, 8 de junho de 2007

Queridos amigos,

Sente-se hoje mais o peso da solidão que se adivinha chegará logo à "nossa" hora do ensaio/espectáculo. Tanta coisa haveria por dizer e, ontem , não consegui dizer nada.

Nascemos, morremos e apaixonámo-nos... imensas vezes, em todos os espectáculos, ensaios... borgas.

Nascemos uns para os outros no primeiro dia em que nos encontramos

Morremos várias vezes nas aulas, nos ensaios, nos espectáculos... e renascemos sempre...

Demo-nos... um pouco mais do que esperávamos... mais fundo, do que queríamos... e recebemos muito mais - apaixonámo-nos uns pelos outros.

Foi porque demos e demo-nos, recebemos e soubemos receber que crescemos como grupo, e "algo" nos une.

Cabe a nós continuarmos o caminho que apenas agora começamos a trilhar: o da AMIZADE. E se trabalharmos na vida como no teatro (conforme o Júnior nos ensinou) com a VERDADE cresceremos ainda mais e os nossos caminhos andarão sempre lado a lado.

O teatro como a vida é o AMOR, o darmo-nos e recebermos - ouvindo, sentindo, traçando bissecrtizes que se unem e intersectam - mas sempre com VERDADE.

"O meu amor é verdadeiro"... por todos vós. Obrigado!

Continuemos.

Procurando a lua.

Dando mãos, dando luz e dando chão!

(Jorge Botelho)